A arte perdura mais do que falsificações, não é? Isso ele ensinou-me. Disso ele avisou-me. O que eu também acho agora é que não é preciso vivermos o resto da vida com as falsificações dos outros. Nem com as convicções dos outros. Que têm o seu tempo para consumo, um prazo de validade, que a data na embalagem já passou. Que o melhor é mesmo não termos convicções nenhumas. Que as convicções são falsificações, sejam elas próprias ou alheias. Que são traduções, não são obras originais (Helder Macedo, Natália).
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